domingo, 21 de janeiro de 2024

Resenha A empregada

Livro
A empregada
Freida McFadden
tradução Roberta Clapp
Arqueiro
2023
304 páginas


Nina é casada com Andrew há 7 anos e moram numa mansão com a filha Cecelia, de 9 anos, filha do primeiro relacionamento de Nina.

Nina começa a alegar a necessidade de alguém para ajudá-la em casa e contrata Millie, uma ex presidiário que cumpriu 10 anos de pena e agora busca ser recolocada na sociedade.

E seria ótimo morar nesta mansão!

No começo, tudo vai muito bem. Millie vai fazendo o trabalho e recebe um celular top de linha de Nina e um quartinho só dela, ainda que seja no sotão, sem uma janela grande e meio abafado e sufocante.

Cuidar de Cecelia começa a ser um caos, já que a garotinha é uma mimada, birrenta e mal educada e vai cuidar de colocar Millie em maus lençóis toda vez...

Nina também começa a mudar de comportamento, como se fosse bipolar, vai pedir coisas a Millie e depois dizer que não pediu, vai dar roupas dela que não servem mais e depois dizer que Millie roubou...

O único que parece boa pessoa é Andrew que adora a comida de Millie, valoriza seu esforço e trabalho e as vezes, até parece interessado nela (...)

Ah! E também tem o jardineiro Enzo, um colírio para as mulheres das casas do bairro, que ele cuida do jardim.... e que desde o primeiro dia mostrou-se um ser humano correto e disse - em italiano - que Millie devia ir embora pois corria perigo naquela casa.

A história vai se desenrolando e o passado dos personagens vai aparecendo... é um plot twist em cada capítulo!


Quando começa a Parte II a história vira do avesso e tudo o que você imaginava cai por terra.... daí por diante eu praticamente engoli o livro, virei noite sem dormir só para ler.


E não sosseguei enquanto não finalizei a leitura.


É uma história de fácil leitura e  que prende a gente do início ao fim, com personagens muito fortes e cheios de amarras nos acontecimentos...

A trama é um thriller psicológico e envolve morte, assassinato, relacionamentos sexuais e muita tensão. 
Dá medo, dá raiva e em muitos momentos você nem acredita no que está lendo, tipo "oi?", "como assim?", "não é possível"....

       
Eu adorei. 
Quero ler a continuação.


E este ano minhas leituras estão demais né? Vai ser difícil escolher favoritos...
    

                       


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