domingo, 2 de agosto de 2020

Resenha A megera domada

Livro
A megera domada
William Shakespeare
tradução Fernando Nuno
ilustrações Angelo Abu
Coleção Biblioteca Shakespeare
Editora do Brasil
2020


      Uma das primeiras comédias de   Shakespeare, provavelmente de 1594, quando ele tinha uns 30 anos.

Foi publicada originalmente em 1623, sete anos após a morte de Shakespeare.

Sendo assim... retrata costumes e tradições do século XVI: a mulher era uma mercadoria usada em trocas para facilitar negociações comerciais.
Casamentos eram um comércio!
(Pense nisso ao ler!)


A megera domada é apresentada em forma de peça teatral, ou seja, em atos.

São 5 atos e um epílogo.


Acho bem legal que há no início informações sobre os personagens e nos situando onde se passa a história.


"Não há uma espada sequer nesta peça, considerada a mais encenada de Shakespeare ao redor do mundo.
E, ainda assim, cada cena pode ser descrita como um duelo, um confronto de palavras e poder que culmina em uma última grande batalha entre homens e mulheres.
O humor da narrativa nos faz rir. A complexidade da narrativa nos faz pensar".


Battista é um homem rico que deseja casar suas duas filhas: aC mais velha, Catarina e
Bianca, que já tem dois pretendentes, Grêmio e Hortênsio... mas o pai só vai casá-la se Catarina casar primeiro!
Pronto! Está gerada a confusão: Bianca é doce, carinhosa e estudiosa. Catarina é famosa na cidade por ser uma "diaba de mulher", "bruxa de marca", "uma megera sem igual".

Petruccio chega a cidade depois que seu pai morreu e lhe deixou uma pequena herança. Ele pretende ficar e se casar.

É nesse momento que Hortênsio vai direto ao ponto: "você aceitaria se casar com uma megera, uma mulher terrível? Mas com o pai rico, muito rico".

Petruccio é um homem simples, rústico, mal educado mas muito inteligente e determinado. Aceita na mesma hora!

A diversão começa a partir daí.
O texto é muito bom, já sou fã de Shakespeare.
Eu me diverti muito com a leitura, a todo momento corria contar uma frase ou outra pro meu marido kkk.

Vale demais a leitura.



A tradução integral deste clássico, com escrita atualizada foi feita por Fernando Nuno. E a Editora do Brasil arrasou com a criação da Coleção Biblioteca Shakespeare.



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