segunda-feira, 28 de março de 2022

Resenha Malala a menina que queria ir para a escola

Livro
Malala a menina que queria ir para a escola
 Adriana Carranca
ilustrações Bruna Assis Brasil
Companhia das Letrinhas
2015
96 páginas


Recebemos o livro do Clubinho do livro Submarino  em parceria com os selos infantis do Grupo Companhia das Letras 

Participando do Clubinho e ao nos inscrevermos no canal do Submarino no YouTube, ativar os sininhos.... podemos participar de encontros literários para cada faixa etária! E o Gato Galático @ogatogalactico já está confirmado. 

Toda terça-feira.



Nós já tinhamos a primeira edição que recebemos da Companhia das Letras, nossa parceira desde que Lara era pequenininha.

Na época, li alguns trechos para Lara, ela tinha 4 anos. Ela não entendeu tudo que contei... nem poderia  Então fizemos bonequinhas da Malala que trocava de burca.


➡️ Veja aqui no blog ⬅️




Hoje, depois de 7 anos da minha primeira leitura, foi um prazer reler.


O livro conta a história de uma menina, Malala Yousafzai, que nasceu em 12 de julho de 1997, no Vale do Swat, Paquistão.


Vivia em uma sociedade onde o nascimento de meninos era comemorada, enquanto as meninas nem eram registradas.
Mas não pelo pai de Malala, Ziauddin Yousafzai.


Malala cresceu dentro da escola fundada
por ele, que também era professor.


Assim, Malala cresceu lendo muito, conversando com adultos da família "de igual para igual" sobre política, direitos e tudo da atualidade.


O Vale do Swat foi tomado por um grupo extremista, o Talibã. Com armas e ameaças, eles passaram a ditar as regras do local com medo. As meninas não podiam sair às ruas e principalmente: não podiam ir à escola!


Mala criou um blog e usava um pseudônimo, claro, e assim mandava todas as notícias do que acontecia na região.

 Também foi ficando conhecida por suas ideias de uma sociedade igualitária e defesa de direitos... Isso irritou o talibã.


Aos 15 anos, apesar de morar 1 quilômetro distante da escola, voltava pra casa no transporte escolar, por segurança. Mas, dois homens desceram de uma mota, pararam o transporte, um deles entrou, perguntou quem era Malala, a reconheceu e atirou. Outros tiros atingiram duas amigas de Malala 


É só o começo da história.

Você precisa ler.







O livro foi escrito e ilustrado por mulheres.

Adriana Carranca, a autora e jornalista, visitou o local alguns dias após o ocorrido e conta com detalhes todos os acontecimentos que colheu de amigos, família e vizinhos de Malala. No final do livro, tem fotos reais.


 Bruna Assis Brasil ilustrou com lindeza, cor e suavidade acontecimentos tão terríveis.







Para comprar o livro





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