Livro
O meu pé de laranja lima
José Mauro de Vasconcelos
Editora Melhoramentos
231 páginas
2017
Eu recebi o livro da Editora e fiquei e-mo-cio-na-da!!!
Este foi o primeiro livro que li... não lembro se tinha 9 ou 10 anos...
O Meu Pé de Laranja Lima é publicado pela Editora Melhoramentos desde seu lançamento em 1968, com mais de 150 edições no Brasil e mais de 2 milhões de exemplares vendidos!!! E esta é edição comemorativa de 50 anos de sucesso💛
O meu pé de laranja lima é o primeiro livro da trilogia autobiográfica de José Mauro de Vasconcelos.
Zezé é José, o autor.
Zezé é o menino que conta a história.
Uma história linda, forte, verdadeira.
Li em 3 ou 4 dias, nos momentos que sentei... aqui em casa.
Fui lendo e me lembrando de tudo, como se tivesse lido ontem.
Mas como? Se li com 9 ou 10 anos?..., não me imagino com maturidade para essa leitura... mas, minha sobrinha Melissa, de 9, também está lendo. (depois vou contar as impressões dela, quando terminar).
A história conta a dura vida da família de Zezé num bairro da zona norte do Rio.
O pai está desempregado. E a mãe trabalha numa fábrica.
São 6 filhos Jandira, Lalá, Glória, Totoca, Zezé e Luiz, em ordem decrescente de idades e cuidados: o maior sempre cuida do menor.
Coisa mais linda do mundo é o carinho que Zezé tem com seu irmãozinho Luiz, sempre criando coisas para a imaginação, brincadeiras e amor.
Logo no começo da leitura descobri porquê sou tão ligada na palavras "coisas". Sim, sou a Dona Coisa.
Certamente foi por conta deste livro que isso me marcou e uso "coisas" o tempo todo. Assim como o autor faz no livro.
Zezé é um descobridor das coisas. Vida em quintal cheio de árvores e bichos. Criança curiosa como todas, mas muito inteligente e interessado em aprender sempre mais. Já lê aos 5 anos. E vai começar "mais cedo" na escola. Vale lembrar que o livro é de 1968, quando as crianças começavam na escola com 7 anos, antes de existirem os "jardim da infância".
Mas porquê ele vai pra escola mais cedo mesmo?
Porquê ele é uma criança ativa, que passa o dia inventando mil coisas para fazer e acaba aprontando além do desejado pelos vizinhos do bairro, da família...Ele vive com tudo o quê a vida lhe impõe mas usa a imaginação para que as coisas sejam como ele deseja... Mania de bichos, fala com as coisas e tem uma árvore como melhor amiga... Imagina, brinca, explora, descobre, observa, pergunta aos adultos, responde, fala mentiras, fala muitos palavrões, vive se metendo em confusões e... apanha. Apanha muito.
Zezé vive entre dores e alegrias.
E vai descobrir que sarar uma surra é a parte fácil, porque para a dor da perda não tem remédio.
Ao ler, chorei muito. E muito.
(...)
Foi divertido ler as travessuras de Zezé, mas as consequências delas doiam em mim também, vendo tamanha agressividade dos adultos, pais, irmãs, vizinhos...
A leitura é uma delícia, fácil, rápida e encantadora. Perdi as contas de tantos trechos que anotei:
O autor, por vezes, escreveu com frases de uma criança, com doçura e simplicidade.
"Esse pessoal vai contando as coisas e pensa que criança acredita em tudo". (p. 112)
"Precoce". Das coisas que aconteciam muito antes das outras coisas acontecerem". (p.119)
"Você precisa saber que o coração da gente tem que ser muito grande e caber tudo o que a gente gosta". (p. 136)
"Sinto um sol de felicidade dentro do meu coração" (p. 143)
Amo muito todas estas COISAS!
O meu pé de laranja lima
José Mauro de Vasconcelos
Editora Melhoramentos
231 páginas
2017
Eu recebi o livro da Editora e fiquei e-mo-cio-na-da!!!
Este foi o primeiro livro que li... não lembro se tinha 9 ou 10 anos...
O Meu Pé de Laranja Lima é publicado pela Editora Melhoramentos desde seu lançamento em 1968, com mais de 150 edições no Brasil e mais de 2 milhões de exemplares vendidos!!! E esta é edição comemorativa de 50 anos de sucesso💛
O meu pé de laranja lima é o primeiro livro da trilogia autobiográfica de José Mauro de Vasconcelos.
Zezé é o menino que conta a história.
Uma história linda, forte, verdadeira.
Li em 3 ou 4 dias, nos momentos que sentei... aqui em casa.
Fui lendo e me lembrando de tudo, como se tivesse lido ontem.
Mas como? Se li com 9 ou 10 anos?..., não me imagino com maturidade para essa leitura... mas, minha sobrinha Melissa, de 9, também está lendo. (depois vou contar as impressões dela, quando terminar).
A história conta a dura vida da família de Zezé num bairro da zona norte do Rio.
O pai está desempregado. E a mãe trabalha numa fábrica.
São 6 filhos Jandira, Lalá, Glória, Totoca, Zezé e Luiz, em ordem decrescente de idades e cuidados: o maior sempre cuida do menor.
Coisa mais linda do mundo é o carinho que Zezé tem com seu irmãozinho Luiz, sempre criando coisas para a imaginação, brincadeiras e amor.
Logo no começo da leitura descobri porquê sou tão ligada na palavras "coisas". Sim, sou a Dona Coisa.
Certamente foi por conta deste livro que isso me marcou e uso "coisas" o tempo todo. Assim como o autor faz no livro.
Zezé é um descobridor das coisas. Vida em quintal cheio de árvores e bichos. Criança curiosa como todas, mas muito inteligente e interessado em aprender sempre mais. Já lê aos 5 anos. E vai começar "mais cedo" na escola. Vale lembrar que o livro é de 1968, quando as crianças começavam na escola com 7 anos, antes de existirem os "jardim da infância".
Mas porquê ele vai pra escola mais cedo mesmo?
Porquê ele é uma criança ativa, que passa o dia inventando mil coisas para fazer e acaba aprontando além do desejado pelos vizinhos do bairro, da família...Ele vive com tudo o quê a vida lhe impõe mas usa a imaginação para que as coisas sejam como ele deseja... Mania de bichos, fala com as coisas e tem uma árvore como melhor amiga... Imagina, brinca, explora, descobre, observa, pergunta aos adultos, responde, fala mentiras, fala muitos palavrões, vive se metendo em confusões e... apanha. Apanha muito.
Zezé vive entre dores e alegrias.
E vai descobrir que sarar uma surra é a parte fácil, porque para a dor da perda não tem remédio.
Ao ler, chorei muito. E muito.
(...)
Foi divertido ler as travessuras de Zezé, mas as consequências delas doiam em mim também, vendo tamanha agressividade dos adultos, pais, irmãs, vizinhos...
A leitura é uma delícia, fácil, rápida e encantadora. Perdi as contas de tantos trechos que anotei:
O autor, por vezes, escreveu com frases de uma criança, com doçura e simplicidade.
"Eu era doido por histórias" (p.23)
"Adeus amigo. Você é a coisa mais linda do mundo". (p. 38)
"Esse pessoal vai contando as coisas e pensa que criança acredita em tudo". (p. 112)
"Precoce". Das coisas que aconteciam muito antes das outras coisas acontecerem". (p.119)
"Você precisa saber que o coração da gente tem que ser muito grande e caber tudo o que a gente gosta". (p. 136)
"Sinto um sol de felicidade dentro do meu coração" (p. 143)
Amo muito todas estas COISAS!
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