sexta-feira, 3 de maio de 2013

Coisas Conectados

Eu adoraria viver numa comunidade hippie no meio de uma ilha escondida do mundo.... mas essa não é nossa realidade....

E como impedir que nossa filha viva a nossa realidade???

Ela está inserida nessa realidade, nasceu num momento em que já vivíamos conectados o dia todo...



E é claro que ia se interessar por essas COISAS....




Cabe a nós, pais, oferecer conteúdos que sejam interessantes a ela e ao mesmo tempo importantes para o seu desenvolvimento....





Dosar o tempo de uso também é importante.... afinal, como qualquer coisa, tudo o que é demais é não é bom....







Esse texto é bárbaro:


Seu bebê deve brincar com o tablet?

Por Bruna Ribeiro, 
repórter de VEJA SÃO PAULO

É fato que o interesse pelos equipamentos eletrônicos chega muito antes do grande momento de tirar as rodinhas da bicicleta ou da primeira matrícula em uma escola de futebol ou balé. Tanto que a Estrela lançou durante esta semana três brinquedos tecnológicos para bebês: O Meu Primeiro Tablet (R$ 149,00), O Meu Primeiro Smartphone(R$ 99,90) e A Minha Primeira Câmera (R$ 59,90).
Estrela lança "Meu Primeiro Tablet" para crianças a partir de 1 ano
Estrela lança "Meu Primeiro Tablet" para crianças a partir de 1 ano
Os jogos destinados à primeira infância (a partir de 1 ano de idade) são de mentirinha, mas reproduzem o formato dos equipamentos originais. Eles propõem atividades que dão noções de cores, números, letras e sons de animais. De acordo com o Diretor de Marketing da empresa, Aires Fernandes, o mercado de entretenimento infantil se transformou nos últimos anos: “Com o alto grau de informação a que meninos e meninas têm acesso, os brinquedos precisam surpreender como nunca. Essa é uma nova tendência”.
Para os pais, entretanto, restam sempre algumas dúvidas. Em que idade devo inserir meu filho neste admirável mundo digital? É possível controlar “esse acesso”? Quais os limites? A psicóloga e consultora educacional Rosely Sayão e Mary Grace, especialista em educação online e consultora do MEC e da Unesco na área de tablets, dão algumas pistas. Confira:
1)      Brinquedos, como os lançados pela Estrela, estimulam o interesse da criança por eletrônicos?
Rosely Sayão: O acesso das crianças à tecnologia, brinquedos ou não, é inevitável. O mundo é feito disso e não há como evitar. Vejo muitos pais darem o próprio tablet ou smartphone para os filhos brincarem. Portanto, para a criança, esse é um jogo como outro qualquer, porque os brinquedos reproduzem a realidade. É como brincar de casinha e escritório.
Mary Grace: Esses brinquedos podem ser mais uma possibilidade de entretenimento para as crianças da geração atual, que curtem tudo isso de fato. Não é ruim que a criança tenha acesso a isso.
2)      Existe alguma idade ideal para os pais liberarem o acesso dos filhos aos brinquedos eletrônicos?
Rosely Sayão:  A partir de 9 anos. Durante toda a infância, a criança vai usar aquilo como brinquedo. É legal a criança ter um jogo de tablet com 1 ano? É indiferente. Ela não sabe o que é um tablet. Para ela isso não faz outro sentido a não ser explorar o brinquedo.
Mary Grace: O processo deve ser natural e acontecer junto com outras brincadeiras. Há clipes musicais e aplicativos interessantes para as crianças. Dependendo da idade, ela pode aprender com mais facilidade até mesmo o que é abordado na escola com a ajuda de aplicativos.
3)      O fácil acesso ao eletrônico pode ser prejudicial ao desenvolvimento da criança?
Rosely Sayão:  Nada de brinquedo é prejudicial. O que é prejudicial é a criança ficar concentrada a única atividade. Não faz diferença se é eletrônico ou não. O importante é diversificar.
Mary Grace: Tudo que é exagerado faz mal. Não é recomendado deixar as crianças o tempo todo no videogame, na TV ou mesmo utilizando esses dispositivos. E não apenas as crianças, pois a postura dos pais também é importante.
4)      Alguns livros infantis têm versões digitais. Eles substituem o papel dos pais de contarem as histórias?
Rosely Sayão:  Uma história faz muito mais sentido para uma criança quando é contada por um adulto, porque ganha outra forma. Conheço alguns desses livros e eles são muito interessantes e interativos, mas devem ser usados junto com os pais de preferência.
Mary Grace: Esses livros favorecem as crianças, pois a geração que temos hoje é digital. Ter acesso a esses recursos pode incentivar a leitura e amplia o repertório. Não ter acesso é ficar de fora e querer que as crianças sejam criadas como nós fomos, em outra época. Mas nada impede que os pais contem histórias e comprem livros impressos para os filhos.
5)      As crianças conseguem compreender a diferença entre os dois mundos, o real e o virtual?
Rosely Sayão:   Não. O mundo virtual é um mundo paralelo. A criança não tem a noção de que o que ela faz no mundo virtual tem repercussão no mundo real.
Mary Grace: Conseguem em certa medida. Mas é preciso conversar com elas e entender o que estão fazendo, o que mais as atrai em determinado jogo e avaliar as relações que elas fazem disso com o mundo real.


 

Esse selinho é pra quem curte nossas Coisas!

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2 comentários:

  1. Com certeza, tudo com moderação é válido... O Isaac adora estas tecnologias tb. Não tenho tablet e nem celular super avançado, mais se tivesse ia ter um companheiro... O computador ele adora jogar... Bjs
    Vivi e Isaac

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  2. Olha, nasci na época em que computador era aquela coisa, foi na época do windows 95 e meu pai era programador, tive computador dentro de casa des dos 5 anos e cresci nesse meio, impossível me privar e confesso que até me ajudou, por que nunca precisei de curso de informática!

    Mas tudo tem que ser na dose certa, acho importante para a criança brincar, estar em contato com a natureza e tudo mais, coisa que hoje em dia está difícil, então aqui em casa vamos ter que dosar bem mesmo para fazer outras atividades!

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