terça-feira, 16 de março de 2021

Resenha Sejamos todos feministas, versão adaptada para jovens

Livro
Sejamos todos feministas, versão adaptada para jovens
Chimamanda Ngozi Adichie
Ilustrações: Aju Paraguassu
Tradução: Cristina Baum
Companhia das Letrinhas 
88 páginas
*Capa dura
Idade recomendada: a partir de 10 anos
Preço: R$ 59,90


Recebemos da nossa parceira Companhia das Letras


Evento de Lançamento
Na próxima quarta-feira, dia 17, às 19h30, a Companhia das Letrinhas lança o livro Sejamos todos feministas - Edição infantojuvenil ilustrada, de Chimamanda Adichie, com ilustrações de Aju Paraguassu.

O bate-papo Como educar crianças feministas recebe os convidados Veronica Oliveira (@faxinaboa), Thiago Queiroz (@paizinhovirgulaoficial) e Maitê Freitas (@maitemporina) para debater como as noções de feminismo e de igualdade de gênero perpassam a rotina das famílias e o dia a dia das crianças.

Todas as informações e o link de inscrição estão na landing page no evento:

http://cloud.mail.companhiadasletras.com.br/comoeducarcriancasfeministas



Eu não gosto da "palavra" feminista. Assim como machista, elas me remetem a um grupo que diminui o outro, discussões  intermináveis e inúteis, e me lembrava aquelas brigas na gincana do colégio quando eu tinha 9 anos e a gente ficava batendo boca que as meninas eram demais ou os meninos tinham ganhado e eram demais.


Lendo este livro, ainda acho que "erraram" na escolha da palavra, rs... mas entendi a seriedade de "sermos todos em favor do respeito, igualdade social e justiça". 


Homens e mulheres serão sempre diferentes. Adoro ser mulher e o que mais gosto é ser diferente de um homem. Eu me valorizo por isso. Mas também valorizo meu marido homem, meus amigos homens.... Não dá pra viver como na 4a série, brigando com o coleguinha pra ver quem é melhor. Devemos sim nos respeitar. A todos.


A autora conta situações "adversas" que ela mesma, ou outras mulheres que ela conhece mundo afora, viveram... como quando participou no colégio para ser representante de classe e não ganhou porque só ganhava se fosse menino... mesmo tendo boas ou melhores notas.

Situações estas que envolvem reflexões sobre a igualdade a todos.

Livro com boas reflexões e ilustrações lindas, cheias de cor e atitude.


 
Eu, Andrea, sou uma pessoa muito livre, não concordo com nada radical, tenho minhas próprias ideias e isso sempre me norteia, minhas ideias. 
Não sigo o que os outros estão propondo só por seguir.
Não fico em nenhum lugar em que eu não concorde, que não me tratem bem. 
Nem ficaria com uma pessoa que me maltratasse ou me fizesse sentir inferior...

 Sempre trabalhei em lugares onde eu me sentia valorizada e já saí de trabalhos em que isso não acontecia. Simples assim. Sem briga de forças, de "melhor ou pior"
EU sei o meu valor. Pra mim isso basta. Eu saio e vou em busca de mostrá-lo.

Se queremos um mundo melhor, de mulheres mais felizes e satisfeitas com sua vida pessoal e profissional, trabalhemos para isso. E que os homens o façam também.

Tudo sempre tem os dois lados de todas as histórias e sim, eu sou o muro. E sendo muro, escolho onde ir, o que viver e o que aproveitar.

Minha mãe me ensinou a não brigar. E isso sempre deu certo. Também ensino a Lara assim... Ela faz o que quer, luta por isso e se não conseguir, trabalha em outras opções, muda de estratégia, segue. Apenas isso.
        
     

                       


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